Eleito presidente em novembro de 2023 aos 35 anos, após o então presidente Gullermo Lasso renunciar, Daniel Noboa, da Aliança Democrática Nacional (ADN), tomou posse, ontem (24.05), do seu segundo mandato.
Consolidando a direita no país andino, Noboa venceu a esquerdista Luisa González, do Revolução Cidadã, no dia 13 de abril. Luisa acusou o presidente de ter fraudado as eleições, mas, ao contrário do que aconteceu na Venezuela de seu aliado Maduro, os observadores nacionais e internacionais confirmaram o caráter legítimo das eleições equatorianas.
Noboa, que tem no combate ao narcotráfico, à violência e à corrupção suas principais bandeiras, reelegeu-se defendendo reformas que criarão "uma base sólida para a criação de empregos e investimentos".
Nesse seu novo mandato que irá até maio de 2029, contará com o apoio do parlamento nacional onde alcançou maioria a partir de alianças do seu partido com os demais que apoiam a sua governabilidade. Serão, portanto, mais quatro anos de um governo que fortalece as forças conservadoras e enfraquece o narcotráfico em solo equatoriano.