O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, pode deixar o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), agremiação à qual é filiado desde 1988. As diferenças com o grupo de João Dória, atual governador paulista e novo chefe da sigla - apesar do presidente nacional ser Bruno Araújo -, acirraram-se com a discussão sobre as eleições de 2022.
Potencial candidato à presidência da República pelo PSDB, Dória é o calo na pretensão de Alckmin em querer ser mais uma vez ser presidenciável. Vendo cada vez mais sua futura candidatura perder espaço dentro do ninho tucano, o veterano deverá deixar logo seu partido de origem e migrar para o Partido Social Democrático (PSD), do seu ex-adversário Gilberto Kassab contra quem disputou a prefeitura de São Paulo em 2008.
Governador de São Paulo por três mandatos, Alckmin foi quem mais tempo esteve à frente do governo do maior estado do Brasil. Sua saída do PSDB para o PSD, afim de assegurar sua candidatura à presidência da República, provocará uma cisão nacional da sigla tucana, pois é provável que a grande maioria dos peessedebistas históricos sigam o ex-governador.