Expulso pela Justiça da Bolívia, o traficante e chefe do PCC Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, já está em território brasileiro onde traficantes são tratados muito bem. Sua chegada, entretanto, faz-nos pensar sobre o que se tornou a Justiça em nosso País.
Tuta é o segundo homem da maior organização narcotraficante do Brasil e, portanto, responsável por mortes e torturas de um sem número de pessoas. Condenado e foragido por organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, o chefão da organização que tem sua história escrita a sangue e fogo é menos perigoso que a cabeleireira que cometeu o inafiançável crime de escrever a frase política proferida pelo sinistro Luís Roberto Barroso, atualmente presidente do Stalinista Tribunal Federal (STF): "Perdeu, Mané".
Débora nunca mandou executar brutalmente pessoas, nunca mandou decapitá-las ou queimá-las vivas nem apedrejar e espancar com pau adolescentes até a morte. Débora também nunca ordenou que pessoas fossem mutiladas por faca ou facão lentamente. Ao contrário do que fazem os chefes do narcotráfico, Débora se dedicou ao trabalho, à família e ao amor incondicional por seus filhos menores.
Mas, para o STF e para a esquerda brasileira que glamouriza narcotraficantes, Débora cometeu um crime muito maior: manifestar-se politicamente usando uma arma muito mais mortal que uma submetralhadora ou um AK-47, ou seja, um perigosíssimo batom.
A estátua A Justiça em que Débora escreveu - e não pichou, como dizem os amantes da democracia relativa - no outro dia estava lavada. Afinal, era batom. Diferentemente do que aconteceu no dia 5 de dezembro de 2016 quando dois homens pintaram a referida estátua com TINTA VERMELHA. E ficou por isso mesmo.
Débora se tornou o símbolo da luta contra o verdadeiro golpe que está em curso no País que condenou pessoas a um fantasioso golpe contra o Estado Democrático de Direito que foi feito com batom, Bíblias, sorvetes e pipocas.
O verdadeiro golpe começou quando o governo Lula, em conluio, ao que tudo indica, com o STF, abriu as portas para os manifestantes da esquerda entrarem nos Três Poderes e empreenderem a quebradeira generalizada com a permissão do GSI e com a subtração das imagens do ministério do golpista Flávio Dino, então ministro da (In)Justiça e (In)Segurança Pública.
Quando um supremo tribunal de um país se ideologiza, não existe mais Justiça. E quando este tribunal ideologizado se politiza, estabelece-se a democracia relativa que seletivamente condena os que pensam diferente do poder conjunturalmente estabelecido visando dar um caráter eterno a este corruPTo poder.
O STF, assim como os tribunais do narcotráfico, agora faz as suas próprias leis, uma vez que cuspiram na legalidade e usam a Constituição Federal para limpar a própria bunda podre. A juristocracia brasileira, conveniada com o governo entreguista amante da ditadura de Xi Jinping, já não tem medidas em sua luta pela desconstitucionalização do Brasil.
Estamos em um tempo em que é mais reverenciado participar da Marcha da Maconha em companhia de filhos menores do que beijar e acariciar um filho em um momento particular descontraído de amor e liberdade.
Para o STF, o governo Lula e a esquerda brasileira, mais vale uma Débora na mão do que um Tuta voando de volta para curtir férias de luxo em uma penitenciária made in Brasil.