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Cultura/Entretenimento

A morfogênese suíça e o hiper-realismo nipônico

O fantástico no vidro e a perfeição no óleo.

Publicada em 20/05/25 às 05:42h - 13 visualizações

Fábio Souza Tavares


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A morfogênese suíça e o hiper-realismo nipônico
Simon Berger trabalhando sua arte e uma tela de Yasutomo Oka  (Foto: Fotomontagem/Fábio Souza Tavares)

Os robôs e a Inteligência Artificial (AI) estão revolucionando o dia a dia. De atendimento em recepção a tarefas domésticas, de participação em cirurgias a obras de arte, os androides realizam ações antes circunscritas ao universo humano. Assim como a AI (ou IA, como queira) cria textos, imagens e músicas com a rapidez de um coito de golfinhos.

Mas nada substitui a criação humana (na qual estão inseridos os robôs e a Inteligência Artificial) que é a fonte cultural de tudo o que é original. Um robô pode copiar uma tela do renascentista Hieronymus Bosch em algumas horas, mas não pode criar uma obra baseada na concepção deste artista. Daí a prevalência do que é humano.

O artista plástico suíço Simon Berger, nascido em 1976, é um dos representantes da originalidade e da criatividade fantásticas da mente humana. Trabalhando incialmente com obras de madeira e metal feitas nas ruas, passou a usar para-brisas de carros como matéria-prima e também a trabalhar em circuitos fechados destinados a plateias especializadas.

Através da técnica que denominou de MORFOGÊNESE, o artista utiliza um martelo para bater em uma superfície de vidro que lacerada e trincada vai dando forma a inacreditáveis rostos humanos e de animais. O que seria uma forma de destruição, torna-se um exemplo raro da criação humana. Como a arte subverte a realidade para engrandecê-la, os golpes do martelo criam as formas que emergem da luz e da transparência.

O artista plástico nipônico Yasutomo Oka, de 34 anos, também surpreende o mundo com seus retratos pintados à óleo que de tão requintados parecem que vão sair da tela e interagir com as pessoas que admiram a fantástica hiper-realidade dessas obras. Um desavisado pensaria tratar-se de resultados de computação gráfica, mas computação gráfica não se utiliza de óleo.

A qualidade irretocável vista na precisão dos detalhes, seja nos cabelos, nos cílios ou em minuciosos traços das roupas é a expressão de um trabalho proficuamente criativo que exige acuidade técnica e uma grande demanda de tempo.

Oka desenha e pinta a partir de modelos que são pessoas reais, do mundo físico, mas desenvolve seu trabalho de forma que não seja uma mera reprodução da imagem refletida. Como um excelente artista, modifica o que pensa engrandecer a obra provocando uma diferença criativa sem fugir do molde estético estabelecido.

Simon Berger e Yasutomo Oka, artistas que estão além do prodígio tecnológico.




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