O ato pela ANISTIA aos presos políticos do 8 de Janeiro levou uma multidão à Avenida Atlântica, em Copacabana, na capital carioca, reunindo 400 mil pessoas, segundo dados oficiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. As fotos aéreas da Agence France-Press (AFP), uma das três maiores agências de notícias do mundo, mostram a orla carioca repleta de manifestantes.
Já o jornalulismo publicou fotos de antes do início do evento e usou dados do Monitor do Debate Político no Meio Digital, um instituto de orientação esquerdista da USP. Segundo levantamento deste instituto, cuja método P2PNet apresenta margem de erro de 12% (!!!) para baixo e para cima, o público foi de 18.300 pessoas.
Enquanto Estadão e Brasil 247 falam em fracasso do ato, a britânica Reuters, que assim como a AFP é uma das três maiores agências de notícias do planeta, estampou a matéria BOLSONARO REÚNE MULTIDÃO COM CRÍTICAS A MORAES ANTES DE STF JULGAR DENÚNCIA DE GOLPE.
O ato, organizado pelo pastor Silas Malafaia, teve a presença de 4 governadores: Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Cláudio Castro (PL-RJ), Jorginho Mello (PL-SC) e Mauro Mendes (UB-MT). Tarcísio (Republicanos) e Castro (PL) discursaram.
Também participaram Valdemar Costa Neto, presidente do PL, os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Magno Malta (ES) e deputados federais como Nikolas Ferreira (PL-MG) que fez um discurso histórico afirmando que o Bolsonaro salvou o País do comunismo e que o Brasil não é do STF nem da esquerda, e Rodrigo Valadares (UB-SE) que é o relator do PL da ANISTIA.
O discurso de Bolsonaro, o mais esperado do evento, defendeu a anistia, disse que não sairá do Brasil e será um problema "preso ou morto", que foi prejudicado por Alexandre de Moraes nas eleições de 2022 e pediu que seus apoiadores votem em 2026 nos candidatos bolsonaristas. (VEJA O VÍDEO).