Sedição de 14 foi um movimento de independência, logo após sua emancipação política, que aconteceu entre 15 de dezembro de 1913 a 15 de março de 1914, quando Juazeiro do Norte/CE foi sitiado pelas tropas do governo estadual que já tinha deposto o Padre Cícero Romão Batista do cargo de prefeito do Município.
Entrincheirados no Círculo da Mãe das Dores, um imenso valado que cercou toda a cidade, os revoltosos derrotaram as tropas governamentais e marcharam até Fortaleza depondo o governador Tenente-Coronel Marcos Franco Rabelo.
Sob o comando do médico e deputado federal Floro Bartolomeu, o Dr. Floro, e motivado pelas bênçãos do Padre Cícero, os sediciosos mostraram ao estado a força de Juazeiro e do seu povo escrevendo uma página na História do Brasil.
Hoje Juazeiro do Norte é novamente atacado pelo governo estadual. Em vez de armas de fogo, armas políticas. Em vez de intervenção, demagogia, chantagem e não repasse de verbas. Juazeiro do Norte é atacada e abandonada por aqueles que dizem amá-la.
Assim como em 1913 o médico baiano Dr. Floro se levantou em defesa do Padre Cícero e de sua terra, um homem se levantou em 2020 em defesa da independência política de Juazeiro. Este homem, o prefeito Glêdson Bezerra (PODE), cometeu o honroso "pecado" de mostrar em palavras e ações que a terra do Padim não se curvaria ao poder reacionário vindo de fora.
O governo estadual, que através do então governador Camilo Santana (PT) roubou 5% do nosso território e abandonou convênios como o do Memorial Padre Cícero, do Restaurante Popular, do Cemitério São João Batista e do Hospital Infantil Maria Amélia Bezerra de Menezes, procurou, com o atual governador Elmano de Freitas (PT) e o atual vice-presidente da Assembleia Legislativa Fernando Santana (PT) sufocar Juazeiro para tentar fazê-lo ajoelhar-se à ideologia e à política do Palácio da Abolição. Como em 1913. sitiaram o Município com toda a má sorte da retenção de verbas e do corte de investimentos.
Com a tenacidade de um Floro Bartolomeu, Glêdson Bezerra fez da austeridade e do combate aos esquemas existentes sua linha de conduta para restabelecer o equilíbrio financeiro da máquina estatal do Município e devolver e criar serviços e equipamentos para os munícipes da urbe ciceropolitana e de sua zona rural.
Mesmo com a chantagem e perseguição do governo estadual, quase uma centena e meia de equipamentos foi entregue à população com alto padrão de qualidade através das verbas do Município e daquelas alcançadas através de verdadeiras parcerias. A construção do Instituto de Prevenção do Cariri - cuja construção está em pleno andamento e cuja existência colocará Juazeiro do Norte como referência no Nordeste na política de combate ao câncer -, a construção de um cento operacional capaz de gerar 80 % de energia para a rede de ensino público municipal e a construção do novo prédio da Escola de Ensino Fundamental João Alencar de Figueiredo cujo prédio o governo Camilo Santana derrubou com a falsa promessa de abrigar a escola em local seguro, são alguns dos exemplos de como o prefeito juazeirense, depois do baque da traição, levantou, sacudiu a poeira e deu a volta por cima.
Para continuar esse avanço e reerguer o nome de Juazeiro do Norte no cenário político estadual e nacional é preciso uma nova Sedição de 14. Em vez de trincheiras, manifestações de apoio. Em vez de arma, consciência e voto em defesa da independência juazeirense.
Juazeiro do Norte, que já teve governador e vice-governador do estado, Senador da República, cinco deputados federais e quatro deputados estaduais em uma única legislatura, não precisa mendigar de pires nas mãos, como fazem nossos deputados. É preciso inverter o passo, é preciso mostrar a pujança e a capacidade do povo juazeirense em construir sua própria história.
Juazeiro em defesa dos interesses juazeirenses! Por uma nova Sedição de 14!