Pense num bafulê! Pensou? É pior. Assim é a triste e decadente pendenga do PDT cearense em relação à queda de braço entre os irmãos Ciro Gomes e Cid Gomes, sendo o primeiro representado por André Figueiredo, deputado federal e atual presidente nacional da agremiação.
Com idas e vindas, ascensões e quedas, novamente Cid Gomes foi restituído à condição de presidente regional (estadual) do partido a partir de uma decisão da 3ª Vara Cível da comarca de Fortaleza.
André Figueiredo, por sua vez, já disse que vai expulsar Cid do partido e denunciar a 3ª Vara Cível ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O imbróglio, iniciado nas eleições de 2022, definir-se-á pela saída de Cid e seu grupo do PDT e, consequentemente, por um esvaziamento da agremiação brizolista no Ceará, pois o grupo pedetista lulopetista levará consigo a maioria dos deputados e cerca de 50 a 57 prefeitos, além da maioria dos vereadores.
Diante do quadro de ruptura cristalizada, Ciro atacou mais uma vez o irmão, apontado por ele como traidor: "O cara que faz o que fez comigo, falta fazer o que mais"?
Ao que tudo indica, a rixa fratricida entre a metralhadora giratória e a retroescavadeira alucinada terminará com o que Ciro menos queria: o fortalecimento do petismo e o enfraquecimento do brizolismo cirista. Ciro criou o Cid, mas foi Lula quem o arrebatou com os olhos de Camilo Santana.