Estamos vivendo o resultado da política do "Fique em casa" que gerou inflação alta, quebra de empresas, desemprego, suicídios, violência doméstica e transtornos psíquicos em uma considerável parcela da população brasileira. O aumento da violência social também é resultado direto desse processo.

A violência voltou a aumentar no Ceará e isso está visível em todos os municípios. As políticas públicas de Segurança do governador Camilo Santana (PT), por mais investimentos que tenham feito, mostram-se ineficazes, fora do foco. E, como sempre, as facções parecem ser o nó da questão.

Por quatro vezes, o governador Camilo Santana pediu ao governo federal a intervenção da Força Nacional que têm como comandante o coronel Aginaldo de Oliveira, militar cearense bolsonarista. Apesar das críticas contundentes de Camilo ao presidente Bolsonaro, todas as vezes os pedidos foram atendidos. Até mesmo o "valentão" Ciro Gomes, em um dos seus arroubos de destempero e desequilíbrio emocional, teve que enfiar o rabo entre as pernas depois de dizer, irresponsável e falaciosamente, que receberia a turma do Moro - então ministro da Segurança Pública e Justiça - na bala.

Os casos recentes de jogadores do futebol amador assassinados por facções em campos de Caucaia e Fortaleza são expressões do recrudescimento da violência e da ação inescrupulosa do narcotráfico que despreza as forças de Segurança Pública do governo estadual. No caso de Caucaia, um jogador foi morto por uma nova facção, A MASSA. Em Fortaleza, na Areninha do Rodolfo Teófilo, mais uma vítima.

Na capital continuam as ações das facções expulsando os moradores dos bairros, como aconteceu recentemente no Planalto Pici (VEJA O VÍDEO) e o trecho do Centro que vai da Praça do Fereira à Praça José de Alencar está virando uma grande Cracolândia.

Em Juazeiro do Norte, os assaltos se multiplicam à luz do dia e o caso da família venezuelana expulsa por traficantes do João Cabral ainda está vívido na memória da população juazeirense.

A pergunta que boa parte da população cearense está fazendo é se o governador Camilo Santana, diante de sua incapacidade de combater o crime organizado com eficácia, irá pedir ao governo Bolsonaro uma nova intervenção da Força Nacional.