Além do padre, há ainda outras duas mulheres também foram presas. São elas: a ex-tesoureira da instituição, Amanda Duarte, e a ex-diretora administrativa, Jannyne Dantas.
Por ter um filho de quatro meses, em amamentação exclusiva, Amanda irá cumprir prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica. Já Jannyne ficará Presídio Júlia Maranhão.
Segundo as investigações, as verbas desviadas eram advindas a programas sociais como distribuição de refeições a moradores de rua, amparo a famílias refugiadas da Venezuela, apoio a pacientes em pós-alta hospitalar, realização de cursos profissionalizantes, preparação de alunos para o Exame Nacional de Ensino Médio, cuidados a pacientes com Aids, entre outros.
Os recursos, segundo o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), eram desviados através do Instituto São José, responsável pelo Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana. Os crimes teriam iniciado em 2013.
A Arquidiocese da Paraíba disse ao g1 que está sabe da sua responsabilidade e compromisso com transparência e integridade. Disse também que colabora com as investigações.
"Reforçamos nosso compromisso com a transparência e manifestamos total apoio às autoridades competentes, colaborando de forma irrestrita para que toda a verdade sobre os eventos em questão seja esclarecida”, disse em nota.