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Estação Inferno continua com o apoio do Ministério Público

Órgão de fiscalização e controle atua contra a cidadania.

Publicada em 30/11/22 às 06:50h - 1147 visualizações

Fábio Souza Tavares


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Estação Inferno continua com o apoio do Ministério Público
A população juazeirense está morrendo a conta-gotas com a anuência do Ministério Público  (Foto: Fotomontagem/Fábio Souza Tavares)

Três horas da madrugada. O frio é intenso. Pessoas idosas que saíram de casa sem comida começam a chegar na Estação Inferno. Nela, filas quilométricas se aglomeram com pessoas carentes a espera de um milagre: conseguir um exame, uma consulta, uma terapia ou uma consulta na Central de Marcação, "propriedade" da mãe do prefeito Glêdson Bezerra (PODE) que a transformou em um balcão de negociatas políticas.

Boa parte dessas pessoas que estão nas filas não conseguirá marcar. No governo Glêdson Bezerra a demanda é grande, mas a oferta é mínima. Todos os dias úteis essa procissão de agonia acontece na Rua José Marrocos onde se situa o prédio alugado com o dinheiro da população para infernizar a vida da população.


MINISTÉRIO PÚBLICO (MP): A CUMPLICIDADE


A absoluta maioria dessas pessoas que estão na Estação Inferno é carente. Muitas não têm a renda de um salário mínimo e, além do frio da madrugada e o sol causticante da manhã e da tarde, ainda enfrentam a fome.

Essa situação virou escândalo nacional em matérias da TV Verdes Mares que foram exibidas no Jornal Nacional. Todo mundo vê essa situação feudal que envergonha e denigre Juazeiro do Norte/CE. Parece que o único cego no Município é o Ministério Público, pois há mais de um ano essa situação vexaminosamente cruel acontece sem que haja nenhuma atitude concreta da Promotoria para resolvê-la. Tempo já houve para atitudes serem tomadas e é evidente que o MP conhece a real situação. Infelizmente age com cumplicidade.

A Associação Cearense do Ministério Público já me lançou uma nota de desagravo e uma pessoa representante do órgão disse que me processaria por minhas críticas contínuas quanto a essa situação. Pois reafirmo a responsabilidade do MP quanto a continuidade do caos na Central de Marcação.

Um promotor ou promotora estadual recebe um salário inicial de mais de R$ 3O mil no Ceará. Em um País e em um estado onde a maioria das pessoas é pobre e muitos vivem abaixo da linha da pobreza, o mínimo que cada membro do Ministério Público deveria fazer era corresponder ao que o povo espera de suas atribuições.

Entretanto, em Juazeiro do Norte, crianças morrem em unidades de saúde, esquemas de corrupção envolvendo a administração de unidades de saúde são denunciados e até falta energia elétrica por falta de funcionamento de gerador na UPA Limoeiro, mas nada, nada, nada tem resolução nem atitude firme e concreta por parte do órgão que deveria ser enérgico diante da situação.

E enquanto o povo pobre padece na Estação Inferno morrendo em doses homeopáticas e vendo sua vida emagrecer, o MP goza com gordo salário.




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