O ataque relâmpago, massivo e beligerante do Hamas a Israel deixou o mundo perplexo e levantou a voz institucional e popular da maioria dos países contra tal ação e contra o seu protagonista.
Entretanto, o Brasil, que neste momento, por protocolo regimental, preside o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), lançou uma nota onde condena os ataques de ontem (07.10), mas assume uma postura adversativamente conciliadora em prol da causa palestina. Em outras palavras, assim como faz com Putin, procura responsabilizar os dois lados para não demonstrar sua verdadeira postura que chocaria a comunidade internacional e a opinião pública brasileira.
Nessa guerra ora aberta, ora velada dos palestinos contra Israel e que já dura 76 anos, Lula e o PT sempre se colocaram, desde a fundação do partido, ao lado dos movimentos insurgentes palestinos. Não foi uma coincidência o fato de Basem Naim ter parabenizado Lula quando o TSE divulgou o resultado oficial da eleição presidencial do 2º turno em 31 de outubro do ano passado.
Até ontem, a parabenização do líder do Hamas ao presidente petista não tinha preocupado os militantes de esquerda. Mas diante do impacto massivo internacional de tal ação terrorista, os lulopetistas se apressaram em criar um discurso para tentar desmentir essa verdade.
O site 247, que fabrica fakes news por segundo de acordo com a sua cartilha ideológica pró-Lula, declarou ser falso a parabenização do Hamas à eleição do petista alegando que Basem Naim é apenas um oficial do Birô Político do Hamas. Nada mais falso que essa alegação de falsidade. Naim é nada mais, nada menos que o Chefe do Conselho de Relações Internacionais do criminoso grupo islâmico que controla a Faixa de Gaza, ou seja, suas declarações são declarações oficiais.
A postura de Basem Naim em relação a Lula é apenas uma retribuição ao apoio histórico do PT e do seu presidente à luta encabeçada por Naim e pelo Hamas.
Assim como a nota do governo brasileiro que fez meio termo sem assumir uma mea-culpa, o PT lançou uma nota oficial, assinada pela presidente Gleisi Hoffmann e pelo Secretário de Relações Internacionais Romênio Pereira, onde "repudia todo e qualquer ato de violência e se solidariza com todas as vítimas e seus familiares", mas não culpabiliza o agressor que bombardeou, assassinou e sequestrou israelenses.
O motivo do PT, do seu presidente e do governo do qual é chefe absoluto condenarem os atos mas não condenarem o autor deles tem dupla finalidade: procurar mostrar à opinião pública que não defendem o terrorismo e, ao mesmo tempo, em um malabarístico jogo de cintura política, deixar intacta a imagem de seu aliado muçulmano.
Da mesma forma que faz para defender Maduro ao dizer que a democracia é "relativa", da mesma forma que faz para defender Ortega quando diz que não se deve importar-se com o que acontece no quintal dos outros, da mesma forma que faz para defender Putin quando diz que a guerra foi ocasionada pelos dois lados do conflito Rússia X Ucrânia, Lula e seu partido se utilizam, na prática, em relação à ofensiva do Hamas, da aplicação do dito "Ouvi o galo cantar mas não sei em qual terreiro".
Assim, condena "os ataques terroristas" no abstrato, mas defende os terroristas destes atos no plano concreto.
A causa palestina sempre teve como aliados a esqerda de qualquer lugar do mundo, no Brasil não seria diferente.Uma dúvida: China, Egito e Russia se posicionam a defender Hamas e sua troop, Brasil é um aliado dos Estados Unidos em uma suposta guerra, e Lula, pra onde vai nesse sentido ?
Lula deveria ser preso por defender estes atos terroristas, e seu partido deveria ser extinto, já que é claramente conivente com os ataques terroristas do Hamas a Israel, configurando a clara intenção de apoio ao grupo terrorista!