O protesto dos caminhoneiros canadenses contra a vacinação obrigatória contra a Covid-19 começou a afetar a economia. Ontem (10.02), as indústrias automobilísticas que funcionam no País disseram que vão suspender ou diminuir a produção por falta de peças.
Os caminhoneiros estão paralisados desde 29 de janeiro, o que vem causando desabastecimento em alguns setores. A situação piorou a partir de segunda-feira (07.02) quando os manifestantes fecharam parte da Ponte Ambassador que liga a cidade de Windsor, na província canadense de Ontário, à cidade estadunidense de Detroit, no Michigan, que abriga as sedes da General Motors e da Ford e a sede estadunidense da Fiat.
Os caminhoneiros estão determinados a continuarem paralisados até a revogação da vacinação obrigatória. Boa parte da população canadense consideram as restrições como excessiva, o que tem desgastado a imagem do primeiro-ministro Justin Trudeau, do Partido Liberal.