O grupo feminista Osez le Feminisme (Ouse ser Feminista, em tradução livre) está processando o concurso de beleza Miss França. Anunciada na segunda-feira 8, a ação alega ser ilegal exigir que as participantes tenham mais de 1,70 metro de altura, sejam solteiras e “representativas da beleza”. A peça jurídica, que ganhou apoio de três ex-concorrentes derrotadas na premiação, também mira a Endemol — produtora do evento para a televisão.
Para que o caso prospere, os magistrados da Justiça do Trabalho do subúrbio parisiense de Bobigny, onde corre o processo, precisam considerar que existe um vínculo trabalhista entre as concorrentes e os organizadores do concurso. O código trabalhista francês proíbe as empresas de discriminar com base em “moral, idade, status familiar ou aparência física”, afirma Violaine De Filippis-Abate, advogada de Osez le Feminisme.
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