A lista dos apoiadores famosos da eleição de Lula em 2022 que estão decepcionados em 2023 não para de crescer. De Armínio Fraga a Pedro Malan, de Tasso Jereissati a Fernando Henrique Cardoso, de Roberto Requião a Paulo Coelho, um sem número de nomes, dentre os quais influencers, socialites e megaempresários.
A bola da vez, ou melhor, a bolha estourada da vez é a deputada federal Tábata Amaral (PSB-SP) que disse em entrevista ao jornalista Daniel Weterman, da Folha de São Paulo, que está decepcionada com Lula que continua com o Orçamento Secreto e ainda recebeu com honras de Estado o ditador sanguinário Nicolás Maduro denunciado pela OEA e pela ONU por crimes contra os direitos humanos - esse sim, um verdadeiro genocida.
Nas eleições de 2022, em uma enxurrada de encenações hipócritas e desavergonhadas, Lula criticou ferrenhamente o Orçamento Secreto. Hoje, na Presidência, é seu principal defensor, pois, com ele, volta a formatar o Mensalão cooptando com verbas deputados e senadores. A diferença do Orçamento Secreto no governo Bolsonaro e agora no governo Lula, segundo Arthur Lira (PP-AL), é que antes o Orçamento não era tão secreto, mas agora sim.
Mas será que dá para ter compaixão da Tábata? Bicinha! Assim como os outros frustrados, parece que a menina foi "ingênua" ao ponto de não saber que Lula é a mão direita de Maduro, Ortega, Kim Jong-un e outros ditadores do planeta. Mas, em relação à ingenuidade da deputada, fico com o que diria minha tia viva que nasceu morta: "Agora seje!!!"
Parece também que Tábata é uma profunda desconhecedora da história recente da corrupção no País. Ao afirmar que boa parte do Orçamento Secreto "é escoado para a corrupção", a deputada que agora se faz de desavisada quer esquecer que nas eleições de 2022 fez questão absoluta de não lembrar que Lula foi o financiador do Mensalão e do Petrolão. A postura frustrada de Tábata nada mais é que do que a encenação de uma congressista passada na casca do alho que agora quer convencer seu eleitorado de que acreditava fielmente que a nova gestão de Lula seria diferente das anteriores.