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Policial

Neto é preso por andar com avô morto em cadeira de rodas para pedir esmola em Manaus

A prisão, em flagrante, ocorreu nesse sábado (7).

Publicada em 09/06/25 às 05:39h - 107 visualizações

DN


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Neto é preso por andar com avô morto em cadeira de rodas para pedir esmola em Manaus
O idoso fazia tratamento nos rins e usava bolsa coletora  (Foto: Divulgação)

A Polícia Civil prendeu um homem de 42 anos que utilizava o avô morto, colocado em uma cadeira de rodas, para pedir esmolas nas ruas do centro de Manaus, no Amazonas.

A prisão, em flagrante, ocorreu na tarde desse sábado (7). O homem foi identificado como Rômulo Alves da Costa.

Segundo o g1, pedestres e comerciantes estranharam o fato do idoso não se mover e acionaram a polícia.

Ao chegar ao local, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou o óbito, que, segundo os profissionais, havia ocorrido algumas horas antes. 

O corpo já apresentava sinais de rigidez e foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passará por exames de necropsia.

As circunstâncias da morte, contudo, ainda serão investigadas pela polícia. 

Quem é o homem que foi preso

Conforme o g1, familiares que procuraram a delegacia após a repercussão do caso informaram que Rômulo é neto biológico do idoso, mas foi registrado como filho.

Segundo um parente, Rômulo é usuário de drogas e havia saído da prisão recentemente. O avô costumava acolhê-lo sempre que ele aparecia.

Quem era o idoso

Identificado como José Pequenino, o idoso fazia tratamento nos rins e usava bolsa coletora. 

Pequenino não entrou em contato com familiares há meses, após ser levado por Rômulo para supostamente visitar parentes.

Caso 'Tio Paulo'

A situação remete a um caso ocorrido em abril de 2024, quando uma mulher levou o tio já morto a uma agência bancária em Bangu, no Rio de Janeiro, com o objetivo de obter um empréstimo de R$ 17 mil em nome dele.

Na ocasião, Érika de Souza Vieira Nunes, sobrinha de Paulo Roberto Braga, de 68 anos, conduziu o corpo do tio em uma cadeira de rodas até o local.

A conduta levantou suspeitas entre os funcionários do banco, que acionaram a polícia.

Ela foi presa pela Polícia Civil do Rio de Janeiro em abril de 2024 e passou a ser investigada pelos crimes de vilipêndio de cadáver e tentativa de furto mediante fraude.

Atualmente, ela responde como ré no processo.

Em maio deste ano, a defesa da acusada solicitou o adiamento da audiência, alegando que ela apresenta um quadro de depressão e teria tentado suicídio após ter sido internada em uma clínica de repouso para tratamento de sua saúde mental.




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