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PF: Associações forjaram mortes para lavar dinheiro do INSS

Caap e Aapen fizeram repasses milionários para funerária do Ceará, segundo relatório da PF.

Publicada em 13/05/25 às 09:43h - 76 visualizações

Thamirys Andrade, Pleno News


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PF: Associações forjaram mortes para lavar dinheiro do INSS
Agentes da PF (Imagem ilustrativa)  (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

A Polícia Federal (PF) apurou que associações suspeitas de roubar beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) chegaram a fraudar a morte de aposentados por meio de uma funerária, com o objetivo de lavar o dinheiro proveniente do esquema.

De acordo com informações do portal UOL, dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontam que a Global Planos Funerários recebeu R$ 34 milhões da Caixa de Assistência aos Aposentados e Pensionistas (Caap) e R$ 2,3 milhões da Associação dos Aposentados e Pensionistas Nacional (Aapen), ambas com sede no Ceará e investigadas pelos descontos indevidos.

O relatório da PF aponta que, apesar das transferências milionárias, nem a Caap, tampouco a Aapen ofereciam planos funerários aos seus associados.

O serviço funerário no Ceará pode chegar a custar R$ 4 mil, o que levaria a uma soma de 8.713 enterros nos anos de 2022 a 2024, ou seja, 19 mortes de beneficiários por dia. Mesmo com a quantidade elevada de óbitos, o número de associados ativos dessas duas empresas se manteve intacto.

O dono da funerária em questão se chama José Lins Neto, que também foi presidente da Caap e vinculado à Aapen. A funerária começou a receber os valores da Caap dois meses depois de a associação passar a receber os descontos dos aposentados via acordo com o INSS.

Além disso, também foi identificado que, durante esse período, a funerária repassou R$ 12 milhões para a Clínica e Laboratório Máxima Saúde Ltda., cujo um dos sócios é o genro da tesoureira da Aapen, Maria Luzimar Rocha Lopes. Para a PF, esse esquema era utilizado para efetuar a lavagem de dinheiro. Segundo o Coaf, Maria ainda recebeu R$ 700 mil em transações suspeitas.

O relatório indica que, no início de 2024, a Caap tinha 265,4 mil associados descontados, enquanto a Aapen tinha 382,4 mil. No total, a Aapen recebeu R$ 81,9 milhões com os descontos, enquanto a Caap faturou R$ 48 milhões.

A Controladoria-Geral da União (CGU) ouviu 210 supostos associoados da Aapen, e todos eles negaram ter autorizado os descontos. Já na Caap, apenas uma pessoa dentre 215 disse ter liberado.

A Justiça Federal autorizou que os agentes fizessem buscas nas sedes das associações e ordenou o bloqueio de cerca de R$ 150 milhões da Caap e da Global, além de mais de R$ 200 milhões da Aapen. A funerária teve o CNPJ encerrado na Receita Federal em abril, 23 dias antes de ser alvo de operação da Polícia Federal.




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1 comentário


Valdoester Leandro

18/05/2025 - 16:38:10

Tenho vergonha de tudo isso, as pessoas de nosso país além de brincar com os vivos ainda brincam com as almas das pessoas, tudo um dia tem sua conta, aqui você paga e no outro plano tem e vem o juro elevado.


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