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Consideradas extintas, Ararajubas voltam ao céu de Belém após 100 anos

Publicada em 26/10/23 às 07:25h - 229 visualizações

Vítor Guerra, Newsrondonia


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Consideradas extintas, Ararajubas voltam ao céu de Belém após 100 anos
Ararajubas  (Foto: Reprodução/Newsrondonia)

Depois de 100 anos consideradas extintas, as Ararajubas voltaram a colorir o céu de Belém, no Pará. Endêmica da Amazônia, essa espécie de ave belíssima desapareceu, no século passado, mas um programa conseguiu reintroduzir as Ararajubas na natureza.

O programa, que envolveu a reprodução em cativeiro da ave, para depois avançar para a soltura, foi coordenado pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará, em parceria com a Fundação Lymington.

Agora, o céu do Parque Estadual do Utinga Camilo Vianna voltou a ficar colorido com os belíssimos pássaros em tom verde-amarelo voando pela região. A natureza é linda!

Papagaio-Imperial

A ararajuba tem vários nomes.

Guaruba, guarajuba, tanajuba, aiurujuba, jurujuba, marajuba e papagaio-imperial são só algumas maneiras que os moradores do local se referem ao pássaro.

Medindo 35 centímetros e pesando 255 gramas, a ave vive em grupo e se alimenta de sementes e flores e frutos.

Os ninhos são feitos em árvores altas de florestas úmidas.

Ela voltou!

Depois de 100 anos sumida dos céus de Belém, consideradas extintas, as ararajubas voltaram com força.

Nos últimos cinco anos já foram reintroduzidas quase 50 delas no Parque Estadual do Utinga.

O projeto, que começou em 2018, vai iniciar uma terceira fase em março de 2024, com a soltura final de 30 aves.

As aves recebidas pelo projeto são aves do tráfico ou que antes viviam em zoológicos ou criadouros.

“O projeto é um enorme sucesso, pois hoje temos aves que vivem completamente independentes dos cuidados humanos, se alimentando e com comportamento completamente natural”, explicou Luís Fábio Silveira, professor de Zoologia da Universidade de São Paulo e presidente da Fundação Lymington.

Reprodução de casal

No parque, as ararajubas ganharam também um viveiro de ambientação aberta, que é vigiado e tem alimentação disponível para os bichinhos.

Lá, segundo Luís, o projeto já registrou a reprodução de um casal, o que é fundamental para a população ser auto sustentável.

Viva!




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