A Câmara Municipal de Juazeiro do Norte realizou nesta quinta-feira (14) a última sessão ordinária antes do recesso parlamentar, que se inicia a partir desta sexta-feira (15) e segue até o dia 2 de agosto, quando serão retomadas as reuniões ordinárias na nova sede do Poder Legislativo.
Na sessão, o presidente Darlan Lobo fez um balanço dos trabalhos realizados neste primeiro semestre de 2022. Ele, que reassumiu em maio o posto de chefe do Legislativo Municipal, enfatizou as ações desenvolvidas à frente da Casa, como a transparência nas contas da Câmara Municipal.
“A gente retornou em maio quando colocamos as coisas para andar: os projetos, as prestações de contas que a gente vem fazendo, é o nosso marco. A sensação é de dever cumprido da nossa obrigação à frente Mesa Diretora, respeitando todos os vereadores, seja de oposição ou de situação”, avaliou Darlan Lobo.
Populares usam Tribuna da Casa
A Câmara Municipal de Juazeiro do Norte recebeu, durante a sessão ordinária desta quinta-feira (14), moradores do bairro do Horto e do conjunto habitacional Leandro Bezerra, que cobraram a intervenção do Poder Público para sanar problemas, principalmente, na infraestrutura e no transporte público dessas localidades.
Cícero Daniel, representante da Associação Movimento Comunitário do Horto, usou a tribuna do Legislativo juazeirense para apresentar problemas que têm gerado transtornos aos moradores daquele bairro. Nas imagens exibidas por ele, ruas esburacadas, esgoto a céu aberto e problemas na iluminação pública.
“A comunidade do Horto está desassistida em quase todos os âmbitos. Simplesmente a administração de Juazeiro do Norte vira as costas para essa comunidade de uma forma muito covarde. A gente pede que possam ir lá e resolver os problemas que a comunidade tanto reivindica que é ter acessibilidade de transitar na rua”, afirmou.
O líder comunitário esteve na Câmara a convite do vereador William Bazilio (Bilinha). O parlamentar pediu à gestão municipal ‘sensibilidade’ para resolver os problemas apresentados. “O Horto é um dos cartões postais da nossa cidade. A gente fica triste com tudo isso. Esperamos que o prefeito se sensibilize e mande o secretário ir lá fazer o mapeamento das ruas para que esse serviço seja feito”.
Já os moradores do conjunto habitacional Leandro Bezerra estiveram na Câmara para denunciar a cobrança de uma taxa de condomínio, bem como problemas relacionados à qualidade da água e ao transporte público. “Recebemos um boleto com duas parcelas em um mês. Somos famílias de baixa renda e não temos como pagar uma taxa de R$ 25”, afirmou a moradora Edivânia de Sousa.
Já o morador Richardson Barbosa considerou a cobrança é ilegal, pois, segundo ele, trata-se de um conjunto habitacional, em vez de um condomínio. “A taxa é ilegal e tem como provar isso. Em nenhum momento do contrato fala em condomínio. Como podem cobrar uma taxa igual ou maior a de um condomínio de um lugar que é aberto e público?”, questionou.