Dono de muitos talentos, Antônio Pedro foi diretor, roteirista e produtor.
O velório acontece na manhã e tarde de domingo na capela 2 do Crematório e Cemitério da Penitência, no Caju, na Zona Portuária. Às 15h30, o corpo do ator será levado para cremação.
Antônio Pedro Borges de Oliveira nasceu em 11 de novembro de 1940, no Rio. Sua vida foi dedicada às artes e à política. Começou sua carreira na década de 1960, fez cursos e especializações em Paris, e atuou como diretor, roteirista, humorista e produtor em dezenas de filmes, peças e obras na televisão.
Sua estreia na TV foi na Tupi em 1969, em “Super Plá”. Em 1972, começou na TV Globo, na novela “O Bofe”.
Nesta emissora participou de várias novelas, humorísticos, infantis e séries como “Sassaricando” (1987), “Bebê a Bordo” (1988), “Escolinha do Professor Raimundo” (1990/92/94), “Caça Talentos” (1996), ‘Explode Coração” (1996), “Sítio do Picapau Amarelo” (2002), “A Diarista” (2006), “Malhação” (2007/2009) e “Zorra” (2015-2017).
Seus últimos trabalhos na Globo foram em “Bom Sucesso” (2019), “Shippados” (2019) e “Filhas de Eva” (2021).
Também trabalhou no cinema nacional em produções como “Gabriela, cravo e canela” (1983), “Dias Melhores Virão” (1989) e “O que é isso Companheiro” (1997). Entre seus últimos em filmes, estão o infantil “DPA 2” (2018) e a comédia “Meu Passado me Condena 2” (2015).
Além das artes, Antônio Pedro também atuou no cenário político.
Na década de 1980, foi nomeado diretor de teatros da Funarj (Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro) e Secretário Municipal de Cultura do Rio. Na década seguinte, como coordenador do projeto Teatro na Uerj, criou, produziu e encenou 17 espetáculos, vídeos e palestras.
Antônio Pedro deixa três filhos: as atrizes Alice Borges e Ana Baird e Fabio Borges, de seu relacionamento atual com Andrea Bordadagua.