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A história por trás da fotografia icônica do Jazz – Um Grande Dia no Harlem

Publicada em 09/06/22 às 04:17h - 243 visualizações

Jazz in Europe


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A história por trás da fotografia icônica do Jazz – Um Grande Dia no Harlem
 (Foto: Art Kane (1958))

Thelonious Monk, Benny Golson e Mary Lou Williams são apenas três de um total de 57 gigantes do jazz que posaram para as lentes do fotógrafo e diretor de arte americano Art Kane, numa aparentemente pacata escadaria do Harlem, em agosto de 1958.

A foto simplesmente chamada "Harlem, 1958", ou mais conhecida como "Um Grande Dia no Harlem", acabaria se tornando um dos registros mais icônicos e reproduzidos no mundo todo. A ideia inicial, porém, era registrar a maior quantidade possível de estrelas do gênero para uma edição da revista Esquire, comemorativa da era de ouro do jazz. A publicação saiu em janeiro de 1959.

Para a façanha, que incluiu nomes como Hank Jones, Dizzy Gillespie e Sahib Shihab --e uma dúzia de crianças do bairro, que foram aparecendo ao longo dos preparativos--, a polícia fechou o tráfego da rua, exceto para quem morava por lá, e os músicos se reuniram entre a Quinta Avenida e a Madison Avenue.

Mais do que um retrato de seu tempo, Kane, que morreu em 1995, consagrou o lugar para muitas outras gerações que seguiriam fazendo referência ao registro. Além de um documentário em 1994 e livros comemorativos sobre o trabalho, uma das referências mais conhecidas é a foto "Um Grande Dia no Hip-Hop", feita em 1998, 40 anos depois, e onde Gordon Parks reuniu nada menos que 177 artistas do estilo musical.

Sua apropriação pela cultura pop ficou ainda mais evidente em "O Terminal", filme de 2004, dirigido por Steven Spielberg, em que Tom Hanks vive um imigrante do Leste Europeu que vai para os EUA em busca do autógrafo de Benny Golson, para satisfazer o desejo do seu falecido pai de ter o autógrafo de todos os artistas retratados na foto original. Golson, aos 93 anos, é um dos poucos sobreviventes da foto original.

Já em 1995, Parks fez para a revista Life uma foto com os sobreviventes, e na época restavam apenas dez deles, que posaram no cenário e em suas posições originais.

Mais recente, em 2018, 60 anos após o registro original, a Netflix lançou um vídeo promocional que funcionou como manifesto da presença de profissionais negros em Hollywood --devidamente chamada de "Um Grande Dia em Hollywood".

Agora, no próximo domingo (12), o registro será referência para uma foto com escritoras mulheres na praça Charles Miller, durante a Feira do Livro no Pacaembu, em São Paulo, com o objetivo de registrar a pujança da literatura feminina neste momento do mercado editorial brasileiro.




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