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AVE, NANA CAYMMI!

VEJA O VÍDEO.

Publicada em 02/05/25 às 07:17h - 42 visualizações

Fábio Souza Tavares


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AVE, NANA CAYMMI!
Nana Caymmi  (Foto: Fotomontagem/Fábio Souza Tavares)

Ontem à noite, enquanto gravava minha coluna Poucas e Boas, soube do falecimento de Nana Caymmi. Naturalmente, entristeci-me. Quantas vezes Nana ninou minha sensibilidade aflorada. Agora, neste começo de manhã, escuto Nana enquanto escrevo.

A cantora da voz poderosa faleceu ontem, às 19 h 10 min, na Casa de Saúde São José, na Zona Sul do Rio de Janeiro, em decorrência da falência múltipla dos órgãos. Ela foi internada no hospital há 9 meses com um quadro de arritmia cardíaca. Neste 1º de maio, deixou-nos dois dias após completar 84 anos.

Filha do cantor e compositor Dorival Caymmi e Stella Maris, Dinahir Tostes Caymmi, a querida Nana, nasceu no Rio de Janeiro em 29 de abril de 1941. Cresceu com o sucesso do pai e com a musicalidade dos irmãos Dori e Danilo Caymmi, também cantores e compositores.

Nana foi casada com o médico venezuelano Gilberto José Aponte Paoli, com quem teve seus três filhos, Stella Teresa, Denise Maria e João Gilberto. Durante esse tempo morou em Caracas, capital da Venezuela, retornando ao Brasil após o término do relacionamento trazendo em seu ventre o filho que mais tarde sofreria várias lesões neurológicas após um acidente de moto. Viveu dois anos com o cantor Gilberto Gil e se relacionou com o músico João Donato, tendo casado pela última vez com o cantor e compositor Cláudio Nucci.

Em 1960, a cantora gravou a faixa Acalanto no LP (os mais experientes saberão o que é isso) de Dorival, canção que o pai fez para ela. Em 26 de abril deste ano, foi contratada pela TV Tupi para se apresentar no programa Sucessos Musicais, produzido por Fernando Confaloniere, Com o sucesso de suas apresentações, ganhou o próprio programa na emissora, o Canção de Nana, que apresentou com o irmão Dori.

Em 1963, lançou o seu primeiro LP intitulado Nana.

Nana cantou a bossa nova e o tropicalismo, cantou a dor de cotovelo e o amor, cantou, serenamente, com a grandeza arrebatadora de quem se debruça sobre o que faz com o âmago d'alma.

Como uma grande brasileira, Nana não se furtou a ter suas opiniões e a tomar o próprio caminho em relação ao rumo político do País, destoando da mesmice esquerdista dominante na MPB. Antipetista ferrenha e eleitora de Bolsonaro nas eleições de 2018, criticou veementemente seu ex-companheiro Gil, Caetano e Chico Buarque pelo apoio destes ao candidato Fernando Haddad (PT).

Ontem, após saber da morte da cantora, sua sobrinha Alice Caymmi, com quem trocou farpas políticas, declarou estar sentindo "uma dor indescritível e uma perda irreparável".

No começo desta madrugada (02.05), Caetano Veloso escreveu nas redes sociais: "Eu pensava que ela era a mais profunda intérprete que se podia imaginar. Isso só fez crescer com o passar dos anos, das décadas".

A voz de Nana e seu caráter não tinham ideologia nem cor, Tinham verdade e amor.




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