Morreu ontem (04.07), vítima de infecção generalizada (septicemia) e crise renal aguda, Siqueira Campos, o homem que esteve à frente da criação dos estados do Amapá e do Tocantins.
Siqueira Campos, que nasceu em 1º de agosto de 1928, no município do Crato/CE, estava com quase 95 anos.
Faleceu em um hospital de Palmas, capital de Tocantins, o estado que nasceu da sua luta e que por ele foi governado.
Siqueira estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde o dia 21 de junho. Ontem, passou por uma sessão de hemodiálise devido à crise renal e, em seguida, veio a falecer.
Siqueira Campos nasceu no Crato e cresceu no vizinho município de Juazeiro do Norte. Morou durante anos à Rua da Glória, no Centro da urbe ciceropolitana.
Na Assembleia Nacional Constituinte que resultou na Constituição Federal de 1988, encabeçou o movimento popular a favor da criação do estado do Amapá. Anos mais tarde, idealizaria a criação do estado do Tocantins, onde foi governador por 4 mandatos. Também teve 4 mandatos como deputado federal e 2 como senador, sendo o segundo após assumir a suplência em 2019, com 91 anos, tornando-se o parlamentar mais velho a assumir uma vaga no Legislativo nacional.
Siqueira também foi o primeiro prefeito de Palmas (1993-1997).
O político deixou a esposa Aureny Siqueira Campos, com quem foi casado por mais de 40 anos e com quem teve seis filhos, e deixou 8 filhos no total, dentre os quais o empresário, pedagogo e também político Eduardo Siqueira Campos.