Em um áudio vazado divulgado pela UOL, o diretor de vôlei do Minas Tênis Clube Elói Lacerda de Oliveira deixou claro o motivo da demissão do jogador Maurício Souza: "O jogador não foi demitido por homofobia, mas pelo clube ter sido obrigado a dispensá-lo para proteger o clube e o jogador".
Referindo-se ao movimento LGBTQIA+, Elói comentou: "Essas comunidades radicais, elas são ativas. Elas foram na presidência da Melita na Alemanha, elas foram na Fiat em Betim, lá na Itália, tá certo? E nós ficamos literalmente rendidos".
Só não deu para entender essa parte de "proteger o jogador". Mas que foi para proteger a grana que entra dos dois patrocinadores, isso foi.
O Minas Tênis Clube enfrentou inúmeras manifestações de protesto pela demissão do jogador. A Melita e a Fiat também; e já começaram a sofrer boicote dos consumidores. Quanto a Maurício, recebeu o pagamento integral de seu salário referente até maio de 2022, quando se encerraria seu contrato com o clube, multiplicou geometricamente seus seguidores nas redes sociais, já tem propostas de outros clubes do Brasil e do mundo para voltar a jogar e já recebeu vários convites de partidos de direita para concorrer nas eleições de 2022.
Como dizem, há males que vem para o bem.