Em uma decisão a toque de caixa, a mesa diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (ALECE) empurrou para hoje (15.02) a votação do pacote econômico e administrativo enviado para o Legislativo pelo governador Elmano de Freitas (PT). O pacote sequer passou pelas comissões da Casa, uma vez que ainda não foram constituídas, e não teve o mínimo de discussão em plenário.
Dentre os pontos do pacote está o aumento do ICMS dos atuais 18% para 20%, contrariando a Lei federal, o endividamento do estado em R$ 900 milhões e a criação de novas Secretarias, a exemplo do governo Lula que criou ministérios sem necessidade apenas para agrupar seus apoiadores de campanha.
O aumento do ICMS incidirá sobre as tarifas de energia elétrica (que já vem cobrando 9% de imposto ilegal) e telefonia, além de aumento no preço dos combustíveis - o preço da gasolina no Ceará já é o maior do País. O empréstimo de R$ 900 milhões, por sua vez, sustenta-se no argumento de que o estado está sem caixa - ao mesmo tempo é proposto a criação de novas Secretarias que, segundo a oposição, custarão aos cofres públicos estaduais R$ 30 milhões a serem pagos com o dinheiro dos contribuintes.
Como votarão Davi de Raimundão (MDB), Daniel Oliveira (MDB), Fernando Santana (PT) e Guilherme Landim (PDT), deputados estaduais do Cariri que são da base de apoio parlamentar de Elmano e têm por orientação partidária a aprovação do pacotaço que irá onerar o povo trabalhador cearense e aumentar a dívida do estado? Seguirão a orientação dos seus partidos ou ficarão ao lado dos cearenses?
São todos os quatro lagartixa do PT, quem manda neles é o Cuecão. Os mandatos deles não lhe pertencem.