Bolsonaro registrou a perseguição contra seu governo com fartura de provas aos 40 embaixadores presentes. Com informações da Polícia Federal mostrou a vulnerabilidade do sistema da Justiça Eleitoral, em especial da votação eletrônica e criticou a atuação dos ministros do STF Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.
“Como sabemos, [o debate sobre as eleições] tem sido achatado por narrativas nocivas que tensionam o espaço social, projetando uma teia de rumores descabidos que buscam, sem muito disfarce, diluir a República”, atacou Fachin.
Ainda em seu ataque, Fachin disse que chamou os discursos de Bolsonaro de “eventos órfãos de embasamento técnico e pobres em substância argumentativa, e que violam as bases históricas do contrato social da comunicação, assim como premissas manifestas da legalidade constitucional”.
O ataque de Fachin o posiciona em situação de conflito com o presidente, tornando vulnerável sua participação em julgamentos do pleito eleitoral que envolvam Bolsonaro.