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Política

Recomposição das forças partidárias mudam cenário político eleitoral

Recomposição no País altera correlação de forças.

Publicada em 05/04/22 às 09:32h - 386 visualizações

Fábio Souza Tavares


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Recomposição das forças partidárias mudam cenário político eleitoral
 (Foto: Reprodução/Redes sociais)

Com o término da janela partidária que se fechou na última sexta-feira (1º de abril), uma nova recomposição se apresenta na Câmara dos Deputados. O bloco partidário de apoio ao presidente Bolsonaro saiu fortalecido.

O Partido Liberal, agremiação de Bolsonaro, passou de 42 para 73 deputados federais, um acréscimo de 31 parlamentares da Câmara. O Progressistas passou de 43 para 50 e o Republicanos de 33 para 45. Juntos, somam 168 deputados, quase 1/3 do baixo parlamento. Antes da janela, os três partidos da base de sustentação do governo federal tinham 118.

O PT se manteve estável com seus 54 deputados e continua sendo o partido com a segunda maior bancada. Entretanto, o PSOL perdeu um parlamentar e o PCdoB também. Outro aliado petista, o PSB, perdeu 4 deputados.

O PDT de Ciro perdeu 6, parlamentares que vinham votando favoráveis a algumas matérias do governo federal. Mas quem mais perdeu foi o União Brasil (UB), partido resultante da união do DEM com o PSL, siglas de onde saíram diversos deputados para o PL bolsonarista. Antes da janela partidária, o UB tinha a maior representatividade com 81 deputados. Depois do 1º de abril, ficaram 53: 28 pularam pela janela.

Essa recomposição também atinge os estados e a correlação das forças políticas neles existentes. Dentro desse contexto, a sucessão do grupo Camilo/Ferreira Gomes se encontra potencialmente ameaçada.

Os Republicanos, base nacional do bolsonarismo que tem como representante mor o deputado federal Ronaldo Martins, deve continuar com Capitão Wagner (UB) para a disputa estadual. Nas eleições de 2020 para prefeito de Fortaleza, o partido saiu da base de apoio do então prefeito Roberto Cláudio (PDT) para se juntar ao candidato da oposição. A filiação do deputado estadual André Fernandes à sigla reforça o clima de oposição, sem contar que a orientação nacional do partido deve apontar para o apoio a Bolsonaro e a Wagner.

Outro partido que não deverá estar na base da candidatura governista é o PL por uma questão mais que óbvia. Como é o partido do presidente Bolsonaro, deverá, também, orientar o voto nos dois capitães, o nacional e o estadual. Prova disso é que o presidente regional, Acilon Gonçalves, um aliado histórico dos Ferreira Gomes (PDT), já declarou engajamento na campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro.

O PSD de Domingos Filho, por sua vez, espera sair prestigiado na composição eleitoral da sucessão. Sendo o candidato majoritário ao governo do estado do PDT e o candidato majoritário ao Senado do PT, o PSD, pelo peso que tem e por sua fidelidade a Camilo Santana (PT) e aos Ferreira Gomes, espera emplacar o candidato a vice-governador. Menos do que isso, será um sinal de desprestígio para a agremiação.

Diante das novas dificuldades enfrentadas pela situação, Camilo intensifica sua discussão com Eunício Oliveira (MDB), ex-adversário derrotado. A esperança governista é que uma possível vinda do MDB contrabalance as perdas geradas pelo novo cenário nacional.




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