O cidadão Alcides Almeida dos Santos, de 35 anos, ficou surpreso com duas matérias veiculadas por meios de comunicação juazeirenses sobre um incidente que o envolveu em uma abordagem da Guarda Civil Metropolitana (GCM). O fato ocorreu no início da manhã de quarta-feira da semana passada (11.06), na Avenida Castelo Branco, em frente à sede da Polícia Federal.
Segundo uma das matérias, Alcides teria sido conduzido à Delegacia Regional de Polícia Civil após ser abordado pela GCM e ter se identificado como policial civil através de um brasão da entidade em sua carteira. A outra matéria diz que Alcides foi preso.
Diante do que foi publicamente veiculado, Alcides procurou o Sovaco de Cobra para desmentir as informações publicizadas.
Segundo ele, na equipe da corporação que o abordou tinha um inspetor armado com quem já tivera problema no passado por tê-lo denunciado acerca de uma ação violenta contra outra pessoa.
Alcides diz que não se apresentou como policial civil, até mesmo porque o referido inspetor já o conhecia. Conta que apenas abriu a carteira para retirar sua CNH para se identificar, conforme solicitado na abordagem. Disse também que em sua carteira tinha um brasão nacional oficial, o que não configura crime de má fé, a não ser que se apresentasse como representante de alguma instituição, coisa que não o fez.
Diante do acontecido, Alcides procurou, dois dias depois, a Delegacia Regional de Polícia Civil para realizar uma consulta acerca de sua situação. No documento expedido pela autoridade policial, nada consta que desabone a sua conduta cidadã.
A consulta integrada mostra Alcides como vítima em sete ocorrências, dentre as quais furto, lesão corporal dolosa, ameaça e abuso de autoridade. Ele aparece ainda como testemunha em cinco ocorrências sendo duas por roubo, duas por crime contra a fé pública e uma por crime contra a administração pública. Entretanto, não aparece em nenhuma ocorrência como criminoso, réu ou acusado. Em outras palavras, FICHA LIMPA.
Alcides é conhecido por sua militância em Juazeiro do Norte, principalmente no bairro Carlos Cruz, o antigo Triângulo - vereadores(as) da legislatura passada mudaram o nome sem consultar a população -, em defesa do erário público e contra a corrupção. O próprio Sovaco de Cobra já publicou matérias relacionadas à atuação dele.
Portanto, consideramos que Alcides, ao contrário do que foi publicizado, não cometeu crime de má fé. Isso não só por sua índole e sua atuação em prol do interesse público, mas pelo próprio documento emitido pela Polícia Civil, dois dias após o ocorrido, que o apresenta sem nenhuma mácula em sua trajetória cidadã.
Alcides Almeida dos Santos: Até que se prove o contrário, este é um nome LIMPO.