A questão ambiental é um problema incômodo para muitos gestores públicos, mas precisa ser encarada com urgência; por mais difícil que seja. O lixo não pode ser empurrado para baixo do tapete.
A conurbação caririense já conta com mais de 600 mil pessoas e não possui um aterro sanitário e usina de reciclagem. Esse assunto vem sendo cobrado por parte da população há décadas, mas a classe política não encontra consenso para a localização e gestão desses entulhos que precisam de uma destinação correta. O que temos são lixões extremamente poluentes que empesteiam o ar e a visão; poluem cursos de águas e desvalorizam regiões inteiras.
O lixo gera empregos, matéria prima reciclada e até mesmo pode gerar energia elétrica. Juazeiro, Crato, Barbalha, Caririaçu, Missão Velha, Jardim, Nova Olinda e Santana do Cariri dividem a responsabilidade de encontrar uma solução que atenda essa necessidade urgente de resolver essa demanda. Não vejo nossos gestores públicos preocupados com isso. Até quando teremos lixo a céu aberto no Cariri?
José Irlando de Sampaio Morais
Advogado cearense