
Quando Lula recebeu seu amigo e companheiro de ideologia Nicolás Maduro com honrarias de chefe de Estado no Palácio do Planalto não sabia, dois anos depois, o ditador genocida venezuelano estaria a um passo de perder o poder. Lula elogiou a ditadura da Venezuela com um malabarismo verborrágico que culminou na expressão "DEMOCRACIA RELATIVA", ou seja, uma tentativa de apresentar uma ditadura que assassina, tortura e estupra opositores(as) como país soberano e democrático. Nada mais certo: um presidente que quer ser ditador a favor de um ditador presidente.
Mas, ao que tudo indica, o começo do fim de Maduro chegou. Pode ser questão de meses ou de um a dois anos. Como disse recentemente Mario Rafael Diaz-Balart y Caballero, congressista (Republicanos) da Flórida (EUA) que é descendente de cubanos e membro do subcomitê de Defesa, em entrevista ao jornal República USA, existem três saídas para o ditador venezuelano: deixar o país, ser capturado pelas forças armadas estadunidenses, como aconteceu com Noriega, ou seguir o caminho de Soleimani.
Soleimani foi um terrorista do governo iraquiano abatido por dois mísseis lançados por um drone MQ-9 em uma operação ordenada diretamente por Donald Trump em 2020.
Chefe de uma ditadura genocida e envolvido até a alma com o Cartel de los Soles encabeçado por membros do alto escalão das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas - Forças Armadas da Venezuela -, Maduro já sabe que seu regime apodreceu e que sua trajetória de ditador está chegando ao fim. Nem mesmo o amigo Lula pode salvá-lo. Este, no momento, encontra-se com as Forças Armadas sucateadas e sob o peso das tarifas econômicas impostas pelo país dos ianques.
Internacionalmente, Maduro está solo.