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OS FILHOS DE DEUS NÃO ESTÃO À VENDA

Por que a esquerda boicotou o filme?

Publicada em 30/10/23 às 17:26h - 165 visualizações

Fábio Souza Tavares


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OS FILHOS DE DEUS NÃO ESTÃO À VENDA
Cenas do filme O Som da Liberdade e o militante petista pedófilo que sequestrou uma menina para ser sua escrava sexual  (Foto: Fotomontagem/Fábio Souza Tavares)

Cérebro e coração. Pulsação, lágrimas e riso. Drama com ação e suspense. E tudo baseado em uma história real.

Tim Ballard, um agente especial do governo estadunidense que deixou sua profissão faltando apenas dez meses para se aposentar para ir para a Colômbia resgatar crianças do tráfico sexual infantil enfrentando situações perigosas e de extrema tensão, voltou vitorioso para os EUA e passou a ser um ativista dos direitos humanos criando a ONG Operation Underground Railroad (OUR) para combater o tráfico sexual. Foi considerado um herói americano da vida real até a estreia do filme Som da Liberdade (Sound of Freedom), do diretor mexicano Alejandro Monteverde que divide o roteiro com Rod Barr. O filme é distribuído pela Paris Filmes.

Som da Liberdade estreou nos EUA no dia 4 de julho e no Brasil no dia 21 de outubro. Realizado com um orçamento de US$ 14,5 milhões - o custo médio de um filme em Hollywood ultrapassa US$ 100 milhões -, conta em sua produção com a participação do ator, diretor, roteirista e produtor Mel Gibson. Nos EUA, o filme arrecadou US$ 180 milhões. Mundialmente, já ultrapassou os US$ 210 milhões.

Tim Ballard é representado pelo ator Jim Caviezel. Mira Sorvino (ganhadora do Oscar e do Globo de Ouro), Bill Camp, Cristal Aparicio, Javier Godino, Lucás Ávila, Yessica Borroto Perryman e Manny Perez também fazem parte do elenco.

Não vou contar toda a história da obra, pois quero que você - se ainda não o fez - assista ao filme. Chorei, ri, fiquei tenso, relaxei. E me debrucei, durante os 131 minutos de sua duração, na dramática questão do tráfico sexual de crianças para o mercado internacional da pedofilia em forma de escravidão humana. E pensei na simples e profunda verdade pronunciada por Ballard, ou por seu personagem: "OS FILHOS DE DEUS NÃO ESTÃO À VENDA".

A ONU estima que mais de 1,2 milhão de crianças desaparecem todos os anos, sendo, em sua grande maioria, destinadas ao tráfico sexual. Inseridos nessa realidade dantesca, bebês que são seviciados até a morte em vídeos destinados a um público criminoso específico que se deleita com absurdos dessa natureza.

O filme retrata a luta contra essa situação de desprezo pela vida humana, de crianças que deixaram de viver crianças para serem transformadas, através da violência bruta, em objetos sexuais, crianças que foram arrancadas de seus lares, de suas bonecas, de seus carrinhos para experimentarem as dores e a degradação em antros escondidos.

Mas por que a esquerda boicotou Som da Liberdade? E por que tentou transformá-lo em um insulto à inteligência e um desserviço à boa informação?

A Revista Fórum escreveu uma matéria sobre o filme com o seguinte título: "Filme 'O Som da Liberdade" é medíocre e transforma drama infantil em delírio cristão". O texto da revista, repleto de senso comum e reducionismos baratos e estigmas próprios da esquerda, é uma expressão dessa tentativa de desqualificar o que chama de uma obra para a extrema direita.

Toda essa polêmica criada pela insensatez esquerdista surgiu a partir dos elogios que Donald Trump e Elon Musk fizeram ao Som da Liberdade. Foi o bastante para que a esquerda, em um exercício que lhe é peculiar de desmantelamento da realidade e criação de narrativas desvinculadas do plano histórico, fizessem a ligação entre o filme e a teoria escatológica QAnon. Só que a esquerda, em sua febre de querer ver o fracasso de Alejandro Monteverde e de seus colaboradores, "esqueceu" de avisar que o roteiro da obra foi escrito antes do surgimento da tal teoria.

Ao se contrapor politicamente a Som da Liberdade, a esquerda se contrapõe à luta contra o tráfico humano, a escravidão sexual, a pedofilia e contra a prostituição desumana. A esquerda faz o papel de advogada dos pedófilos criminosos.

Na noite que assisti ao filme, retornei para casa emotivo. E, ao chegar, lembrei do militante fervoroso petista Daniel Moraes Bittar que foi preso no dia 29 de junho por ter dopado e sequestrado, com a ajuda de uma mulher, uma menina de 12 anos que foi aprisionada no apartamento dele, algemada à cama, estuprada e torturada. Com certeza, o petista Daniel tem motivos para odiar Som da Liberdade.

P. S.: O filme também mostra que Tim Ballard libertou uma menina de doze anos em um reduto de uma guerrilha de esquerda na Colômbia. A menina tinha sido comprada pelo chefe da narcoguerrilha local. Ela era a irmã de outro menino que também foi traficado e libertado pelo então agente de Segurança e que deu início à sua luta contra esse comércio clandestino desumano.




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