Em uma temporada repleta de expectativa, no maior orçamento da história, o título cearense de 2023 chega como confiança e a maior consolidação do trabalho do técnico Vojvoda. No fim, é a continuidade do melhor momento da história leonina.
A diretoria, liderada pelo presidente Marcelo Paz, tinha o penta como um objetivo do planejamento estratégico e conquistou. Assim como acesso na Série B, que veio com título em 2018, as Copas do Nordeste (2019-2022) e classificações para Sul-Americana e Libertadores via Brasileirão, onde se manteve na elite por cinco anos seguidos.
Por isso, se trata de projeto. As marcas, como campanhas históricas na Copa do Brasil, chegam como fruto de evolução fora e dentro de campo. Aos torcedores, a oportunidade de desfrutar da glória. Ao clube, o desafio de se manter crescendo.
Na temporada de 2023, o Fortaleza atingiu o mínimo esperado em todas os torneios, apesar de insucessos como as eliminações na Copa do Nordeste (semifinal) e na Libertadores (3ª fase eliminatória). O que não eximiu de pressão: a folha salarial de R$ 6 milhões e o vasto elenco trazem a maior cobrança.
Com a primeira parte do ano encerrada, o título traz mais tranquilidade para a sequência. A tendência é de compromissos com alto nível e as tarefas são difíceis: chegar longe na Copa do Brasil (inicia na 3ª fase), avançar na Sula e permanecer na Série A.
O fato é que a temporada está apenas no início. Dos sustos de 2022, com a possibilidade de rebaixamento no Brasileirão, a gestão trabalhou para minimizar os erros e oferecer condições de trabalho para Vojvoda. Agora, é encarar as próximas tarefas com sonho de seguir em ascensão.
