Em artigo publicado na Revista Oeste, o economista Alan Ghani argumenta que a atual inflação brasileira é resultado direto da política de restrições econômicas imposta por governadores e prefeitos.
Alan Ghani é doutor em Finanças e tem especialização na University of Texas at San Antonio (UTSA). É renomado consultor em finanças e economia e professor de pós-graduação.
Em um dos trechos do se artigo, Ghani explica: “É um erro acreditar que é possível controlar preços ‘na marra’, com o ‘porrete estatal’. O valor elevado sinaliza a escassez e permite que o mercado se autorregule. De um lado, o consumidor terá um gasto e um uso mais consciente. Do outro, o aumento incentivará as empresas a produzirem mais em busca de maiores receitas, o que ajudará a oferta a crescer e reduzir os preços futuramente. Neste cenário de elevação de custos e aumento de demanda, o empresário não toma a decisão de aumentar o preço de suas mercadorias por ter ‘mau coração’ ou ser ‘ganancioso’. Se ele não fizer isso, a empresa deixará de existir, junto com muitos empregos que serão destruídos.”
É preciso lembrar que desde o começo das medidas de fechamento dos setores produtivos impostas por governadores e prefeitos com o aval do STF e apoio incondicional da oposição - que tinha plena consciência do que iria acontecer - e da grande mídia, o presidente e sua equipe econômica já alertavam para o que está acontecendo: "A conta vem depois".
O que interessa à oposição, em verdade, é estimular e colocar em prática a máxima da esquerda "quanto pior, melhor" mesmo que o povo seja a principal vítima dessa política criminosa. A lógica dessa ideologia sociopata é tão simples como degenerada: Cria-se o caos, o povo sofre com desemprego e inflação e mais adiante se coloca a culpa no presidente. Não esqueçamos a histórica e absurda frase de Lula sobre o Coronavírus: "Ainda bem que natureza, contra a vontade da humanidade, criou esse monstro chamado coronavírus".