Depois de mostrar que tem um poder de mobilização social e política dez vezes maior do que toda a esquerda reunida - mesmo com o PSDB no Vale do Anhangabaú - e que conta com o apoio irrestrito dos caminhoneiros que compõem uma grande força econômica da sua base de sustentação social, Bolsonaro, na política do "bate e assopra", acalmou o mercado que estava assustado com a possibilidade de uma ruptura institucional e com o prolongamento da greve dos caminhoneiros que poderia causar desabastecimento e paralisar a economia nacional. Bastou uma live e uma carta.
O presidente, líder incontestável dos caminhoneiros devido ao brilhante trabalho que o ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas vem desenvolvendo, conversou com as lideranças do movimento grevista, juntamente com o super ministro, e acordou que o movimento irá só até domingo. Um alívio para o setor produtivo. Um problema resolvido.
Para debelar o outro problema, o risco da ruptura institucional, bastou uma carta que foi publicizada após conversa com o ex-presidente Michel Temer que é "doutor" em apaziguamento. Na carta, Bolsonaro reafirma que vai enfrentar os problemas criados pelo STF dentro das "quatro linhas".
Essas duas atitudes do presidente foram o bastante para que o IBOVESPA, ontem (9), saísse do vermelho e protagonizasse uma virada histórica fechando o dia com uma alta de +1,72% (155.360 pontos) superando o S&P 500 (-0,46% = 4.493 pontos), a Nasdaq (-0,25% = 15.248 pontos) e a Dow Jones (0,43% = -34.879 pontos).
A maior alta no IBOVESPA foi das ações da PetroRio, empresa do ramo petrolífero, com aumento de 8,32%. A maior baixa foi das ações da Suzano, fábrica de papel e celulose, com queda de 0,54%.
Que colunista ruim meu! A bolsa já recuou de novo com o arregaço do teu político de estimação. Triste essa parcialidade. Só leva a criatura a se passar total. Fica nas esportivas pow.