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Empresário que fez denúncias contra o MEC diz que Ribeiro não sabia de esquema

José Edvaldo Brito afirma que ex-ministro determinou abertura de investigação imediata ao saber de acusações contra pastor

Publicada em 28/06/22 às 06:26h - 170 visualizações

Revista Oeste


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Ex-ministro Milton Ribeiro  (Foto: Reprodução/Internet)

O empresário José Edvaldo Brito, que denunciou suposto esquema de corrupção no Ministério da Educação (MEC), afirmou nesta segunda-feira, 27, em entrevista à rádio Jovem Pan, que o ex-ministro da pasta Milton Ribeiro não tem envolvimento ilícito com os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura. “Nem o ministro, nem os funcionários do ministério.”

De acordo com o empresário, ao saber das acusações, o ministro quis tomar providências imediatas e pediu que Brito depusesse à Controladoria-Geral da União. “Prestei o primeiro depoimento no começo de outubro. Naquele momento, ninguém me pediu os documentos. No segundo momento, neste ano, a CGU pede os documentos.” De acordo com ele, havia declarações de passagens compradas por ele e um amigo, a pedido de um dos pastores.

Brito afirmou que procurava uma maneira de ajudar municípios do interior de São Paulo na construção de creches e escolas. Para isso, tentou levar o gabinete itinerante — feito por Milton Ribeiro e funcionários do MEC — para Nova Odessa, cidade a 125 quilômetros de São Paulo.

“Descobri, em Nova Odessa, que pastores que faziam culto na cidade convidaram o ministro para pregar à noite. Vida pessoal dele. Então descobri que tinham pastores que conseguiam intermediar a agenda. Perguntei se ele atendia, e então me passaram o endereço de um hotel. Conversei com o Arilton e com o Gilmar”, afirmou.

Os dois pastores foram presos na última semana, em uma operação da Polícia Federal (PF) que investiga corrupção passiva e tráfico de influência no MEC. O ex-ministro Milton Ribeiro também foi preso na operação. Todos estão soltos após decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

“Descobri, em Nova Odessa, que pastores que faziam culto na cidade convidaram o ministro para pregar à noite. Vida pessoal dele. Então descobri que tinham pastores que conseguiam intermediar a agenda. Perguntei se ele atendia, e então me passaram o endereço de um hotel. Conversei com o Arilton e com o Gilmar”, afirmou.

Os dois pastores foram presos na última semana, em uma operação da Polícia Federal (PF) que investiga corrupção passiva e tráfico de influência no MEC. O ex-ministro Milton Ribeiro também foi preso na operação. Todos estão soltos após decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

Pedidos de doação e passagens foram feitos por pastor, diz empresário

Próximo de conseguir levar o gabinete itinerante, o empresário afirmou que o pastor Arilton pediu uma doação para obra missionária. “Se ele fala ‘olha, ou você faz o deposito, ou o ministro não vai’, eu teria me livrado dele. Mas em nenhum momento ele ligou a doação com a vinda a Nova Odessa do [ex]-ministro”, disse Brito.

Posteriormente, no evento do MEC, o empresário do interior paulista disse que Arilton pediu mais R$ 10 mil. Foi nesse momento que Brito afirmou ter rompido com o pastor. Passagens também foram pedidas por Arilton, segundo Brito. “Até jantar ele pediu”, disse.

Depois, Brito pediu um encontro junto ao MEC com o ministro Milton Ribeiro — e foi atendido. Na sala, segundo ele, estavam integrantes da pasta e um membro da CGU. “O ministro disse: ‘Brito, se o assunto é Arilton Moura’, eu preciso que essas pessoas escutem'”, disse o empresário.

O empresário prestou dois depoimentos e entregou documentos como prova dos pedidos feitos pelo pastor Arilton.

A PF deflagrou a Operação Acesso Pago, em que Ribeiro é investigado sobre suposto favorecimento aos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura em esquema de liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação para prefeituras. A PF se debruça sobre indícios de cobrança de propina para a liberação de recursos.




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