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FAB ouve testemunhas e recolhe partes de avião que caiu com Marília Mendonça

Publicada em 07/11/21 às 07:33h - 328 visualizações

Vinícius Valfré e Ítalo Lo Re, Estadão


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Avião de Marília Mendonça cai em cachoeira próxima a Caratinga, interior de Minas Gerais  (Foto: Reprodução)

Técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) estão desde a manhã deste sábado, 6, no local em que ocorreu a tragédia que matou a cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas, em Piedade de Caratinga (MG). O órgão é a unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável por investigar acidentes e incidentes de aviação.

Os investigadores foram enviados a Minas Gerais a partir do Rio de Janeiro, onde funciona uma das bases regionais do Cenipa. A apuração da FAB busca identificar as causas do acidente para prevenir acontecimentos semelhantes. O apontamento de possíveis responsabilidades ficará a cargo da polícia.

No local, os investigadores da Aeronáutica ouvem testemunhas que possam dar informações sobre o trajeto. Também fotografam as cenas, reúnem documentos e retiram partes da aeronave para análises. Segundo a FAB, não existe um tempo previsto para a duração dessas primeiras medidas. O prazo depende da complexidade da ocorrência.

O tenente-coronel aviador Oziel Silveira, chefe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III), do Rio, foi destacado para liderar a apuração. Em entrevista concedida próximo ao local do acidente, na manhã deste sábado, ele informou que aeronaves como a que caiu não têm caixa preta, mas os proprietários podem optar por incluí-la.

No perfil oficial do Facebook, a FAB afirma que nvestigadores compareceram na sede da empresa operadora da aeronave PT-ONJ, em Goiânia, e coletaram documentos de manutenção, registros operacionais dos tripulantes e uma amostra de combustível do caminhão que reabasteceu o “King Air” antes da decolagem.

"Informamos que a conclusão da investigação terá o menor prazo possível, dependendo da complexidade do acidente e da necessidade de descobrir os fatores contribuintes", diz a nota.

No entanto, as condições do local do acidente atrapalhavam o acesso dos peritos. O avião caiu sobre um curso d'água. Havia risco de a aeronave ser deslocada. Os peritos consideravam a possibilidade de transferi-la para fazerem a investigação em outro local.

A cantora Marília Mendonça morreu aos 26 anos, nesta sexta-feira, 5. Além dela, morreram Henrique Ribeiro, produtor; Abicieli Silveira Dias Filho, tio e assessor; Geraldo Martins de Medeiros Junior, piloto do avião; e Tarcísio Pessoa Viana, copiloto. O grupo viajava de Goiânia a Caratinga, onde Marília faria uma apresentação.

Fiação atingida está fora da zona de proteção do aeroporto

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) afirmou neste sábado que a linha de distribuição atingida pelo avião com a cantora Marília Mendonça pouco antes da queda está fora da zona de proteção do aeroporto de Caratinga. Caso fizesse parte da área, ela estaria sujeita a restrições específicas para possibilitar a operação do aeroporto. Procurada pela reportagem, a FAB não confirmou a informação.

Conforme apontado pelo Estadão, o choque com a fiação elétrica é uma das causas levantadas para o acidente que matou os cinco ocupantes da aeronave de matrícula PT-ONJ. Os fios da região costumam atrapalhar o pouso dos aviões, a ponto de ela ser até mesmo evitada por quem conhece a área, relataram pilotos ouvidos pelo Estadão.

A Cemig explicou que, seguindo os termos de uma portaria do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) da FAB, a fiação elétrica atingida pelo avião com Marília Mendonça estaria a cerca de um quilômetro do início da zona de proteção, que forma uma espécie de círculo a partir do aeroporto. Reiterou também que segue rigorosamente as normas técnicas brasileiras e a regulamentação em vigor.

Questionada pela reportagem, a Força Aérea não confirmou a informação repassada pela Cemig de que as torres estão fora da zona de proteção do Caratinga. Informou, por sua vez, que a investigação prossegue e que está sendo conduzida por peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da FAB.




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