
Zezé abriu a ação depois que uma série de perfis publicaram o vídeo manipulado por inteligência artificial. No falso registro, a voz e a imagem do cantor convocam internautas a apoiarem um impeachment de Alexandre de Moraes, que deu um dos votos favoráveis à condenação de Jair Bolsonaro. O sertanejo declarou apoio público ao ex-presidente em eleições, mas não há registros de manifestações contrárias ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
No processo, Zezé alegou que este tipo de material provoca danos irreparáveis à sua reputação e honra, especialmente, em um contexto delicado de polarização política.
Zezé pediu uma tutela de urgência para que o Facebook exclua os vídeos e que a empresa entregue os dados dos perfis que publicaram os vídeos, para que os donos sejam identificados. No último dia 05, o juiz do caso deferiu a liminar favorável ao sertanejo.
Com isso, além de excluir o vídeo original e todas as republicações, o Facebook tem 30 dias para apresentar os dados do perfil. Em nota enviada à colunista, a defesa de Zezé afirma que o sertanejo “repudia o uso de tecnologia para manipulação de sua imagem e voz (deepfake) para disseminação de conteúdos falsos”.
Do outro lado da polarização, no mês passado, circulou uma foto falsa onde Zezé posa ao lado de Lula com uma camisa do Partido dos Trabalhadores (PT). O registro também foi feito com inteligência artificial.