Na noite do dia 14 de março de 2018, a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e seu motorista Anderson Gomes foram assassinados. Os assassinos eram dois ex-policiais militares: Élcio Queiroz, que dirigia o carro, e Ronnie Lessa, que efetuou os disparos.
Em outubro de 2019, a Globo fez uma matéria sensacionalista ligando o então presidente Jair Bolsonaro ao assassinato da parlamentar esquerdista. Começava aí uma narrativa mentirosa sustentada pela TV do plim-plim e pela esquerda que durou mais de 4 anos.
Os autores materiais do crime, Élcio e Ronnie, foram presos um ano depois. Há aproximadamente um ano, Élcio fechou acordo de delação premiada apontando o criminoso. Mas a Globo e a esquerda fecharam os olhos e os ouvidos para a delação e continuaram a escancarar a boca para acusar Bolsonaro. Agora, Ronnie - o homem que apertou o gatilho -, a partir de uma também delação premiada, denuncia o mandante. Surpresa? Nenhuma. O mesmo nome denunciado por Élcio.
Para surpresa de muitos esquerdistas (só eles e elas se surpreenderam), o assassinato foi encomendado por um homem de dentro dos círculos de amizade da esquerda: Domingos Brazão que foi ex-vereador e ex-deputado federal por 5 vezes pelo Rio de Janeiro, então filiado ao MDB, amigo de Eduardo Paes (MDB-RJ) que é o prefeito do Rio de Janeiro que é amicíssimo de Lula.
Élcio trabalhou como assessor na prefeitura de Nova Iguaçu/RJ quando o prefeito era o petista Lindbergh Farias, o namorado da atual presidente do PT Gleisi Hoffmann, a mesma que é associada ao roubo dos Fundos de Pensão com seu ex-marido Paulo Bernardo (PT-SP) e que tinha AMANTE como codinome na lista de corrupção da Odebrecht.
Domingos Brazão também tem uma ficha enodoada. O ex-parlamentar tem 58 anos e 25 anos de vida pública onde colecionou polêmicas, processos, acusações de corrupção, fraude e homicídio, sendo preso em 2017 pela Lava Jato na Operação Quinto do Ouro por receber propinas de empresários enquanto Conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, cargo que conseguiu com os votos dos deputados estaduais petistas.
Lula (PT) é amicíssimo de Eduardo Paes (MDB) (Lembra do telefone dos dois falando sobre o sítio de Atibaia?) que é amicíssimo de Brazão (MDB) que é amicíssimo de Lindbergh Farias (PT) que arranjou emprego para Élcio que com Ronnie foram contratados para matar Marielle por Brazão que fez campanha e pediu votos para a presidente Dilma (PT). Eis o circuito MDB-PT do caso Marielle.
Não! Não estou dizendo de maneira alguma que o PT sabia ou tem ligação com o assassinato. Estou afirmando que o PT tem forte ligação política e pessoal com o assassino.
Depois dessa revelação - que, em verdade, é um remake -, a Globo, como boa serviçal do PT, soltou apenas uma nota depois de passar mais de 4 anos acusando Bolsonaro. Mas não deu manchete ao caso só por sua subserviência a Lula, mas também pelo fato de correr o risco de ser desmascarada por seu próprio telejornalismo. Como a arrogância é uma parceira de primeira grandeza da falsificação, não existe para a Globo espaço para mea culpa.
A esquerda, desorientada, agiu diferente, mas igual. Igual em sentir a sensação de ser uma avestruz com a cabeça enterrada. E diferente por retirar a cabeça da terra para iniciar uma nova narrativa criando uma mentira viva sobre uma mentira morta. Como um bêbado estúpido que foi atropelado e não anotou a placa do carro, agora o lulopetismo pergunta: Quem mandou Brazão mandar Marielle? É o mesmo que perguntar quem mandou o diabo construir o inferno.
Nessa conjuntura, uma pergunta de extrema relevância merece um destaque especial: QUEM MANDOU MATAR BOLSONARO? Com isso a Globo não se importa, pois pode ser que a resposta aponte para o seu principal patrocinador. Ou não.
